segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Angellore – A Divina Conspiração Sussurro Noturno – Vol.I / Autora: Gabrielle Venâncio Ruas

Resumo

Angellore – A Divina Conspiração
Sussurro Noturno – Vol. I

      Belo Horizonte é uma movimentada metrópole brasileira, cravada entre serras e montes. Durante o dia a cidade é como qualquer outra: trânsito caótico, habitantes apressados, rotina – não passa de uma localidade comum. Mas ninguém conhece a Belo Horizonte noturna, onde sombras e monstros vagam na escuridão, se esgueirando por entre ruas e casas, perseguindo os desafortunados que cruzam seu caminho e consumindo almas com voracidade alucinante.
      Essas criaturas são chamadas khaos, um dos seres mais destrutivos e sinistros que vagam pelo nosso mundo. Mas periodicamente os Ceifadores da Morte, ou Angellores, como foram nomeados por Deus, são enviados para liquidá-los e levar as almas errantes para seus destinos finais – seja este céu ou inferno.


      Angellore – A Divina Conspiração possui uma trama narrada através do enfoque de três personagens principais: Sophie, uma jovem universitária; Olívia, uma investigadora de polícia; e um foco narrativo cuja identidade se mantém oculta durante todo o desenrolar da história para manter o clima de mistério e suspense.
     Olívia fora enviada para Belo Horizonte para investigar crimes estranhos que ocorriam na cidade, sendo um deles, um misterioso caso de suicídio na Universidade Federal de Minas Gerais. Oliva é uma mulher resoluta e obstinada, que luta por seus ideias com unhas e dentes, e um desses ideais é conseguir solucionar os crimes indecifráveis de sua carreira.
      Trecho da narrativa de Olívia:

      [...] “Lancei-me de cabeça naquela investigação. Analisei os incidentes com Sávio Lins e Adolfo Santana simultaneamente, buscando algo que pudesse correlacioná-los. Aparentemente, havia um padrão naqueles crimes, mas as informações e fatos não se encaixavam de maneira lógica. Nenhum dos falecidos possuía um histórico suspeito que pudesse ser tomado como pista – eram pessoas comuns, com rotinas e vidas comuns. No fim, toda minha tentativa foi em vão. Era como se eu tentasse agarrar o vento com as mãos. O enigma desfilava diante de mim, perturbando-me, desafiando-me, mas, sempre que tentava resolvê-lo, ele desfazia-se perante meus olhos, como se nunca tivesse existido” [...].

     Enquanto isso, Sophie, estudante de História da UFMG, leva uma rotina comum dividida entre um emprego numa livraria do centro da cidade e a faculdade. Toda a família morrera num acidente de carro no reveillon de 2008, no qual o corpo do padrasto, Abel, desaparecera misteriosamente, deixando uma incógnita indecifrável na mente da jovem. Após esse terrível trauma, por algum motivo, Sophie passa a enxergar sombras. No começo eram apenas espíritos errantes, vagando por todas as partes inofensivamente, como que perdidos. Mas isso é só até a chegada de Nicolae.
      Ele é um novo estudante no curso de História, e sua conduta séria e enigmática leva Sophie, a princípio, a não confiar nele. E com o passar do tempo, a presença dele ao seu redor torna-se cada vez mais sinistra na medida em que ela percebe que, desde que ele aparecera, as sombras passaram persegui-la de maneira inexplicável...
      Trecho da narrativa de Sophie:

     [...] Kati e Victor ainda não haviam chegado, então me sentei nas escadarias do prédio de Ciência da Informação para aguardá-los (...) Cinco minutos depois, escorei o rosto nas palmas das mãos, impaciente. Encarei com desinteresse o edifício brilhante da reitoria, parcialmente oculto por uma ampla calçada cheia de árvores, quando senti uma corrente de ar gelado envolver meu corpo. Para meu horror, um vulto estava encostado num tronco. Vestia-se de preto da cabeça aos pés e estava com as mãos nos bolsos. Pisquei, tentando ver quem era, mas não havia nada lá.
     Fiquei paralisada. Eu realmente tinha visto alguém, tinha certeza. E podia jurar que era Nicolae...
     Balancei a cabeça, apertando os olhos com força. Talvez fosse só impressão minha.  O que estava acontecendo comigo?[...].

      O terceiro foco narrativo da obra tem uma personalidade direta, agressiva e carrega um alto teor de ação e mistério. É pela visão desse foco que o leitor pode acompanhar a perseguição e a luta dos angellores contra os khaos. Essa visão narrativa constrói uma espécie de ponte entre as narrativas de Olívia e Sophie, e, ao mesmo tempo em que as complementa, torna a leitura mais hipnótica e atraente ao leitor, incitando-o a descobrir a identidade dessa figura misteriosa que se desloca e age ao redor das outras personagens.
      Trecho do foco narrativo oculto:

     [...] O início da madrugada chegara enquanto eu o caçava febrilmente. (...) Aquela era uma missão natural da minha existência. Mas, naquele caso, a caçada era quase uma obsessão. Eu pressentia que a captura poderia dizer muito sobre o que buscava naquela cidade. Ou talvez mais. Poderia trazer entendimento a uma intrincada teia de mistérios.
(...)
     Comecei a perseguir a criatura, pensando se tratar de uma ocorrência comum, mas havia engano em meu pensamento. Ela era inteligente. Uma inteligência rara e assustadora. Pressentia minha chegada, escondia-se de mim, sentia meu cheiro e o rastro de energia espiritual que eu deixava no ar. Seguia-o, enganava-me, sumia de novo. Zombava da minha experiência.
     Naquela noite, ele não escaparia. Eu não permitia. Era uma promessa. [...].


     Angellore – A Divina Conspiração traz grandes inovações ao cenário do romance sobrenatural, tornando-o não só uma obra de mistério e suspense, mas insinuante, atrativa e arrebatadoramente ousada ao leitor. Quando a primeira página é aberta, só é possível parar de ler quando o livro termina. Isso é Angellore.
 

Biografia do Autor:


Gabrielle Venâncio Ruas é mineira de Contagem, e começou a escrever ainda na infância.

Tudo começou num belo dia, dentro da sala de aula, quando a professora de português pediu aos alunos que fizessem uma redação de uma página sobre alguma história criada pelas próprias crianças, e a sua deu quase vinte! Foi a partir disso que descobriu sua vocação para a literatura, e desde então não parou mais de escrever.

Cresceu lendo livros compulsivamente e assistindo animes japoneses na TV (Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato...), de onde vem grande parte de sua inspiração literária. Começou a elaborar seu primeiro romance, Os Sete Medalhões – A Lenda, aos 12 anos e, após concluí-lo seis anos depois, o lançou de forma independente pela internet, o que lhe rendeu experiência e a ajudou a conquistar seus primeiros leitores. Além de escritora, também é desenhista amadora.

Atualmente cursa Bacharelado em Letras e Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais e pretende seguir uma carreira sólida na área da Língua Portuguesa e das belas-letras literárias. Almeja ganhar um espaço no panorama nacional e ter seus livros entre as estantes das livrarias e nas mãos dos leitores brasileiros. Angellore – A Divina Conspiração é seu primeiro romance publicado.


Contatos:

Twitter: @GabrielleVRuas

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